Feira de Leiria quer ser "mais sexy" e superar o meio milhão de visitantes em ano de viragem
12 de Março de 2019 em Diário de Notícias

A Feira de Leiria quer ultrapassar o meio de milhão de visitantes em 2019, num "novo ciclo" prometido pela Câmara de Leiria, que ambiciona um "momento de viragem" para tornar "mais sexy" um evento com sete séculos de história.

Hoje, na apresentação da feira que se realiza entre 30 de abril e 26 maio num terreno de cerca de 04 hectares junto ao Estádio de Leiria e rio Lis, o vice-presidente anunciou que a autarquia está "a construir uma feira nova" para "garantir público para o futuro".

"Há um objetivo: tornar esta feira mais moderna e que seja uma referência não só para quem já a visita, mas sobretudo para quem tem resistência em visitá-la", disse Gonçalo Lopes.

"Não descansaremos enquanto esta feira não for um emblema da região", disse o autarca, admitindo a "necessidade de poder afirmar a feira como algo que é moderno, que é chique, que é sexy" para que se afirme como "um motivo de orgulho de toda uma nova geração de utilizadores e que seja tão bom feirar como estar em casa a jogar jogos".

Segundo Gonçalo Lopes, a Feira de Leiria tem "uma imagem associada que afasta determinado tipo de público", seja "pela componente musical ou oferta pouco aliciante para a juventude".

Uma das novidades da edição deste ano é uma tenda para concertos, que acontecem em 16 dos 27 dias do evento. A programação inclui desde António Zambujo a Blaya, passando por HMB ou dj Riscas.

"Não queremos excluir ninguém e por isso temos oferta desde as crianças até ao público sénior". Gonçalo Lopes destaca a presença de "um artista internacional", Roger Hodgson, vocalista dos Supertramp, que atua no Estádio de Leiria a 11 de maio.

A par da renovação, a Câmara de Leiria recorda os sete séculos de história da feira, elegendo o mundo rural como tema.

A autarquia calcula que o impacto económico direto da Feira de Leiria chegue aos cinco milhões de euros, "se o consumo médio dos 500 mil visitantes rondar os 10 euros", notou Gonçalo Lopes.

"Quem vai à feira sabe que 10 euros é pouco... É uma fartura, um carrinho de choque... E rapidamente se gasta mais do que isto. Se garantirmos a adesão de público, é natural que o impacto chegue aos cinco milhões, sendo o indireto incalculável", acrescentou.

Leiria quer "uma feira moderna, inclusiva, para todos os públicos e com preocupações ambientais, para que feira ganhe um novo protagonismo, quer em termos económicos, quer em termos de público, para garantir a sustentabilidade", concluiu o vice-presidente da Câmara.

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